7 de nov. de 2009


Essa semana após uma aula maravilhosa de muito alongamento e dança criativa tomei um banho de mar no Arpoador às 22h da noite. A água transparente, tranquila, calor, o musgo verde das pedras que pareciam ser de um sonho lindo, boa companhia... A lua cheia imensa e brilhante iluminava a água como se fosse um farol na areia que fazia da água um mar esverdeado de algum país distante daqueles que se vê em filme quando se é criança. Mas era Brasil, era Rio de Janeiro e era eu ali dentro. Feliz. Em contato. Vem uma onda, aquela formação densa de água tranquila pouco acima dos meus olhos, como um quadro. A luz da lua atinge a água em cheio e observo uma mancha prata e cintilante. Um cardume de pequenos peixes parecia uma pintura à base de prata bem à minha frente. Fiquei em transe. Em segundos todo o cardume estava ao meu redor nadando e nadando felizes resolvendo suas questões de peixe, aproveitando como eu aquela temperatura boa, aquela energia única. Olhei para a água lotada de mim e deles, fechei a mão como uma concha e peguei um peixinho prateado nas mãos. Ofereci à lua e devolvi ao mar. Segundos de mar no ar, eu no mar, eu na lua e a lua em todos nós. Na cidade inteira. Nos que se refrescavam e nos que dormiam.

O Rio de Janeiro é lindo!

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